Intitulado O OLHAR DOS ADULTOS COM SÍNDROME DE DOWN SOBRE A VIDA ADULTA NA CIDADE DE PELOTAS, a bolsista Priscila Brock Barbosa apresentará um trabalho no 17º Salão de Iniciação Científica que ocorre na PUCRS, entre 03 e 07 de outubro de 2016. Sob orientação da Drª. Gilsenira de Alcino Rangel, o trabalho é mais um dos desenvolvidos no campo da Inclusão social e escolar.
A seguir, o resumo enviado e aceito:
Resumo: Este trabalho tem como foco principal entender e analisar as narrativas de adultos com Síndrome de Down(SD) sobre a vida adulta. Às vezes a sociedade não percebe que estes adultos com deficiência podem seguir uma vida como outra pessoa qualquer, apesar de suas dificuldades. E assim, as narrativas são essenciais para que possamos entender como eles se sentem dentro dessa sociedade, e como será que eles acham que a sociedade os enxergam. Para o seguinte trabalho foi elaborada uma entrevista semiestruturada, com perguntas abertas para a coleta dos dados. O embasamento teórico está alicerçado em Vigotski (1991) e Josso (2004). Os sujeitos da pesquisa foram 5 adultos com SD, com idades entre 27 e 33 anos. Os resultados indicam que muitos não sabem expressar exatamente o que é a SD, pois se sentem incluídos na sociedade e fazem coisas como outras pessoas que não têm a síndrome. Porém, alegam que algumas pessoas têm preconceito e que a sociedade deveria ver dentro deles. Ao perguntar sobre o que gostam e que não mudariam, responderam que gostam de suas vidas, da família, dos amigos, namorado(a), gostam de ser como são. Para terminarmos a conversa, foi lançada a última pergunta: Se pudesse mudar alguma coisa na tua vida, o que mudarias? Falaram que prezariam pelo respeito e que todos devem se respeitar. Acredito que essa pergunta foi e é fundamental para o desenrolar dessas histórias e desse trabalho, pois a partir dela torna-se mais fácil compreender o que realmente esses jovens sentem. Expressando a vontade de mudar, melhorar, estudar, evoluir e a preocupação com as pessoas, para que se tratem iguais, e sejam pessoas melhores a partir do respeito para com o próximo. Foi possível perceber o quanto as pessoas com SD podem ter uma vida tranquila, fazendo coisas normais como qualquer outra pessoa que não possui a deficiência. Notamos a partir de suas falas a vontade que eles desenvolvem ao cogitar um futuro melhor, sempre pensando no próximo, e que a sociedade seja capaz de olhar quem eles realmente são, conhecê-los por dentro, sem risadas ou deboches. Portanto, se eles se consideram incluídos nessa sociedade, por que ainda têm pessoas que nãos os aceitam e continuam agindo de forma preconceituosa? Acredito que a sociedade tem muito para evoluir ainda e acima de tudo aprender com esses jovens que são exemplos de vida e de respeito.
A seguir, o resumo enviado e aceito:
Resumo: Este trabalho tem como foco principal entender e analisar as narrativas de adultos com Síndrome de Down(SD) sobre a vida adulta. Às vezes a sociedade não percebe que estes adultos com deficiência podem seguir uma vida como outra pessoa qualquer, apesar de suas dificuldades. E assim, as narrativas são essenciais para que possamos entender como eles se sentem dentro dessa sociedade, e como será que eles acham que a sociedade os enxergam. Para o seguinte trabalho foi elaborada uma entrevista semiestruturada, com perguntas abertas para a coleta dos dados. O embasamento teórico está alicerçado em Vigotski (1991) e Josso (2004). Os sujeitos da pesquisa foram 5 adultos com SD, com idades entre 27 e 33 anos. Os resultados indicam que muitos não sabem expressar exatamente o que é a SD, pois se sentem incluídos na sociedade e fazem coisas como outras pessoas que não têm a síndrome. Porém, alegam que algumas pessoas têm preconceito e que a sociedade deveria ver dentro deles. Ao perguntar sobre o que gostam e que não mudariam, responderam que gostam de suas vidas, da família, dos amigos, namorado(a), gostam de ser como são. Para terminarmos a conversa, foi lançada a última pergunta: Se pudesse mudar alguma coisa na tua vida, o que mudarias? Falaram que prezariam pelo respeito e que todos devem se respeitar. Acredito que essa pergunta foi e é fundamental para o desenrolar dessas histórias e desse trabalho, pois a partir dela torna-se mais fácil compreender o que realmente esses jovens sentem. Expressando a vontade de mudar, melhorar, estudar, evoluir e a preocupação com as pessoas, para que se tratem iguais, e sejam pessoas melhores a partir do respeito para com o próximo. Foi possível perceber o quanto as pessoas com SD podem ter uma vida tranquila, fazendo coisas normais como qualquer outra pessoa que não possui a deficiência. Notamos a partir de suas falas a vontade que eles desenvolvem ao cogitar um futuro melhor, sempre pensando no próximo, e que a sociedade seja capaz de olhar quem eles realmente são, conhecê-los por dentro, sem risadas ou deboches. Portanto, se eles se consideram incluídos nessa sociedade, por que ainda têm pessoas que nãos os aceitam e continuam agindo de forma preconceituosa? Acredito que a sociedade tem muito para evoluir ainda e acima de tudo aprender com esses jovens que são exemplos de vida e de respeito.
Outro trabalho aprovado é intitulado Síndrome de
Down e raciocínio matemático, da pesquisadora Maiara Kath
Kringel. Orientada pela Drª. Gilsenira de
Alcino Rangel, a pesquisa teve por objetivo descrever e analisar a aquisição de pré-requisitos
necessários ao desenvolvimento de relações matemáticas de jovens com Síndrome
de Down. Para tanto, aplicou-se e analisou-se 4 diferentes provas operatórias
de Piaget. São elas: conservação de quantidades, classificação, seriação e
inclusão de classes. Esta é uma pesquisa de cunho qualitativo e que, num
segundo momento, será de intervenção. Inicialmente selecionaram-se 6 pessoas
com Síndrome de Down, com idades entre 23 e 36 anos, de ambos os gêneros,
alunos do Projeto de extensão Novos Caminhos desenvolvido na Faculdade de Educação
da UFPel, para aplicar as provas operatórias de Piaget. Cinco deles são alunos
da turma de alfabetização e um aluno da turma do avançado. As provas foram
aplicadas individualmente em uma sala com a pesquisadora e registradas por meio
de vídeos. Como materiais metodológicos utilizaram-se cartolinas coloridas,
palitos de picolé e flores em EVA. Após a aplicação e de acordo com os
resultados, serão planejadas atividades que favoreçam a aquisição destas
habilidades. Os resultados indicam que nas provas de conservação de quantidades
e seriação a maioria teve um fraco desempenho; já nas provas de classificação e
inclusão de classes a maioria mostrou um desempenho melhor. Com os dados
obtidos percebeu-se que a maioria dos sujeitos não possui os pré-requisitos
necessários ao desenvolvimento de relações matemáticas totalmente
solidificados. Analisando os resultados, pretende-se dar continuidade a esta
pesquisa planejando atividades de intervenção que favoreçam a aquisição de
habilidades necessárias ao desenvolvimento de relações matemáticas.
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