Plano de Trabalho
1.
PET/Educação: um
pouquinho de história...
Proposto no ano de
2007 e efetivamente institucionalizado em 01/09/2007, o Grupo PET/Educação
tem em sua história, quase
nove anos de vínculo com a Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal de
Pelotas além de integrar o coletivo de grupos PET/UFPel[1].
Desde seu início, propôs e tem desenvolvido, de forma compartilhada, a formação
mais integral de um grupo de estudantes – 3,061% do total de matriculados na
FaE em 2015. Mas não apenas de um grupo, uma vez que as ações do PET/Educação
se estendem, de forma regular[2],
a todos os demais estudantes que circulam pelos espaços de promoção do
conhecimento (eventos, aulas, cursos, oficinas, assembleias, defesas de
dissertações e teses, reuniões, grupos de estudo, concursos públicos e seleções
de docentes, ações em escolas, entre outros) existentes na Faculdade de
Educação.
Sob responsabilidade da tutoria compartilhada entre docentes desde a
elaboração do primeiro projeto[3],
o PET/Educação vem se revelando um espaço para o aprimoramento de responsabilidades:
com a docência, com a orientação, com o aprendizado. E com a gestão de grupos,
conflitos, projetos. Além disso, promoveu a consolidação de programas, cursos e
eventos[4]
e uma forma de gestão fundada em princípios públicos e democráticos. Fora da sala 257 – onde ocorrem reuniões
semanais do grupo além de eventuais outras – as atuais estudantes bolsistas
matriculadas e frequentando sem reprovações e com excelentes notas os variados
semestres, convivem e compartilham as oportunidades/responsabilidades de
pesquisa, ensino e extensão das quais participam no PET: com seus colegas em
sala de aula, nas viagens de estudo e no movimento estudantil. Desse modo,
representam o Programa de Educação Tutorial na Pedagogia e exercitam suas
habilidades, saberes e formas de gerir a vida acadêmica entre os demais 392
matriculados[5].
2.
O PET no Brasil: da CAPES à SESuMEC:
Inicialmente nomeado Programa
Especial de Treinamento, o PET foi criado em 1979 e esteve, durante 20 anos,
sob o acompanhamento e avaliação da Capes. A partir do ano 2000, o Programa
passou a ser vinculado à Secretaria de Educação Superior – SESu/MEC[6].
Como objetivo primordial, busca propiciar a estudantes, “sob a orientação
de um professor tutor, condições para a realização de atividades extracurriculares,
que complementem a sua formação acadêmica, procurando atender mais plenamente
às necessidades do próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os
objetivos e os conteúdos programáticos que integram sua grade curricular” e é
neste sentido que as ações desenvolvidas almejam “proporcionar uma melhoria da
qualidade acadêmica dos cursos de graduação apoiados pelo PET”. Consolidado em
reuniões coletivas, o Manual de Orientações tem sido um norte para todos os
Encontros (ENAPET, SulPET e InterPET) e a Assembléia Geral do ENAPET, o Fórum
de decisão dos Tutores e Alunos Bolsistas, cujas deliberações são defendidas
pelos membros da Executiva Nacional. Importante ressaltar que as normas
estabelecidas podem ser revistas sempre que necessárias, pela Comissão Nacional
de Acompanhamento e Avaliação PET e referendadas pela SESu. Na UFPel, o
programa abarca quinze grupos[7],
diversificados quanto à longevidade e na atuação. Têm, no entanto, como ponto
de encontro, projetos em comum[8]
e reuniões mensais, o InterPET. Nestas, a vida de um grupo considerável de
estudantes – aproximadamente 180 – integra a pauta e gera trocas e saberes.
3.
O PET/Educação: da tutoria compartilhada ao compartilhamento de projetos
O PET/Educação prima por atitudes a partir de uma base de três pilares:
o ensino, a pesquisa e a extensão. Com
dez horas semanais para orientação dos integrantes do grupo – doze futuras
pedagogas – a tutoria planeja, executa e avalia, anualmente, um grupo de
atividades que se inserem nesses três pilares. Assim, o PET deve propor e
desenvolver um projeto de pesquisa que envolva a todos, propor e desenvolver
atividades e atitudes de extensão originadas nesta pesquisa e propor e realizar
espaços de compartilhamento de experiências e/ou eventos de formação dedicados
aos demais estudantes da Pedagogia. Nestes anos passados, projetos originados
em áreas de formação da tutoria se alargaram e receberam apoio,
compartilhamento e visibilidade[9].
Esses são públicos e integram o Blog do Grupo[10].
4. Proposta de Plano de Trabalho: Tutoria PET/Educação
2016-2019
Se o intuito na proposição
do PET é “fomentar a formação de profissionais de nível superior (...) dotados
de elevados padrões científicos, técnicos, éticos e com responsabilidade social
(...) capazes de uma atuação no sentido da transformação da realidade nacional,
em especial como docentes e pesquisadores pós-graduados em áreas profissionais”[11]
como compatibilizar esse grande objetivo com a formação que posso, no exercício
da tutoria e nos próximos três anos, oferecer aos estudantes?
Propositora deste lugar – Tutora do PET/Educação – pelos
próximos três anos, como posso agregar valor ao que já tem valor? Como ampliar
ações que já tem história e relevância na formação de estudantes e nas relações
com a Licenciatura em Pedagogia? Para responder a essas indagações proponho, em
linhas gerais, uma reflexão seguida de uma proposição: pretendo observar
teoricamente um fenômeno – o da não leitura no ensino superior – e propor, logo
a seguir, um grupo de ações que a fomente na formação de professores do ensino
superior.
A leitura na formação do estudante de Pedagogia:
Proposta agregadora
Como “seres muito particulares”, temos a “capacidade admirável
de significar, isto é, de produzir sentido por meio de símbolos,
sinais, signos, ícones”. Para Bagno (2014), “nenhum gesto humano é neutro,
ingênuo, vazio de sentido”. Pelo contrário, gestos são repletos de sentido e
cabe “à nossa capacidade de linguagem interpretar o sentido implicado
em cada manifestação dos outros membros da nossa espécie”. É neste campo que se
insere a proposição que ora apresento: conhecer, ampliar e aprimorar as
relações entre estudantes e a leitura, considerando que devemos, como sociedade
letrada e cultuadora dos acordos por escrito, manter viva a memória do que nos
torna humanos: a presença da linguagem como mediadora da existência.
Memórias literárias – representadas por narrativas ouvidas e lidas,
preponderantemente –, eventos de letramento como o contato intencional ou
espontâneo com bibliotecas, livrarias, sebos, feiras do livro mais o acervo
pessoal/familiar – impressos – compõem o repertório literário que cada um de
nós dispõe. É nosso capital literário. Para complementar esses capital, para torná-lo mais substancioso,
informações que integram os saberes acerca deste artefato cultural – o livro –
completam e partilham o valor dado ao letrado em sociedade. Assim, tudo
o que diz respeito ao mundo do livro como descrição física (tamanho, número de
páginas, papel, encadernação, fonte), descrição histórica (época em que foi escrito,
editora que o financiou, vínculo do escritor com o produto) entre outros
detalhes, também constitui o repertório de saberes de cada um a respeito da
literatura e deve interessar ao professor/pesquisador.
Artefato cultural por
excelência da cultura escrita, o livro representa, desde a invenção da escrita
e mesmo entre as novas gerações digitais, auditivas e visuais, um ícone, um
grande feito, um representante da preservação da memória. É o livro que afirma
nosso poder de narrar, nossa herança enquanto espécie. E, ao mesmo tempo, a
possibilidade de futuro, pois, para legar, precisamos aprender a narrar.
A alfabetização literária[12],
nem sempre vivida na infância, pode significar uma chegada à Universidade sem
os atributos necessários para viver, intensamente, seus compromissos. Assim,
não é incomum recebermos, entre os futuros professores, sujeitos que ainda não
dominam o processo de escolha do que quer ler, quando, com que frequência e
intensidade.
O leitor fluente – que
conhece a história da literatura a ponto de fazer escolhas entre gêneros,
escolas, autoria, tem autor predileto, age com naturalidade em espaços nos
quais os livros são os objetos mais importantes, sabe sugerir obras a outros
leitores, entre outras características – é uma raridade no ensino superior,
local onde sua presença é demandada e valorizada. Assim, a proposição para a
tutoria é fundada no desejo de inserir um processo
de investigação do estado da arte
no que diz respeito à leitura e suas práticas, entre os estudantes de Pedagogia,
para conhecer o Perfil leitor do
estudante de Pedagogia FaE/UFPel. Além disso, através da extensão, propor micropolíticas de leitura literária,
uma vez que é ela que, comprovadamente, abre portas para as demais leituras, tão
necessárias quanto no ambiente acadêmico.
Como alargamento da
proposta, cabe, ainda, disseminar
ensinamentos concernentes à leitura e suas qualidades, através do uso da Sala
de Leitura Erico Verissimo[13],
dos eventos organizados por ela e da presença marcante do grupo como um todo em
escolas, através de dois programas: Leitura Literária na Escola[14]
e Bibliotecas Escolares: ambiente e usos[15].
O foco dessas ações de pesquisa, extensão e ensino é o culto à cultura do escrito[16],
entendido por mim como o processo de conhecer, evidenciar, respeitar e
utilizar os saberes concernentes à cultura do que está escrito, ou seja,
conhecer e utilizar o repertório e o acervo preservado. Significa, também,
afirmar que sim, escrevemos para não esquecer, lemos para nos informar
e para nos emocionar, criamos templos do escrito (bibliotecas, salas de
leitura, livrarias, museus, escolas, acervos particulares) e selecionamos, no
pouco tempo que temos de vida, o que mais nos interessa conhecer e divulgar,
pessoal e socialmente falando.
O culto à cultura do escrito[17],
quando vinculado ao exercício profissional – no caso do mediador de leitura, o
professor – é mais do que uma escolha pessoal. Demanda um saber do que é
relevante publicamente, ou seja, o que deve ser apresentado ao leitor. E é
neste momento que informações a respeito do que é relevante para
a humanidade entram em jogo.Assim, critérios de
escolha, metodologias de ensino e procedimentos com relação ao
escrito devem ser acionados para que o culto à cultura do escrito passe de
escolhas pessoais a escolhas universais.
Este campo do saber tem sido perseguido por intelectuais no Brasil
inteiro, um deles, Bartolomeu Campos de Queiros (2009) que em uma de suas
declarações disse desejar fazer do Brasil uma “sociedade leitora”. Para tal, afirmou,
primeiro é necessário reconhecer como “princípio o direito de todos de
participarem da produção também literária”. Acredito, como Bartolomeu que é “no
mundo possível da ficção que o homem se encontra realmente livre para pensar,
configurar alternativas, deixar agir a fantasia”, viajar “por outro mundo
possível”.
Metodologia de trabalho a ser adotada: sensibilidade e ética
no trato do público. Para tal será necessário o desenvolvimento de alguns
princípios:
a) Reuniões semanais de
proposição, discussão e aprovação de projetos;
b) Estabelecimento de um
calendário de ações para o ano, tendo como foco a formação dos estudantes
bolsistas e a extensão desta aos demais estudantes da Pedagogia;
c) Gerência pública dos
projetos, recursos, demandas e conflitos típicos de um grupo tão plural;
d) Compartilhamento de
processos, procedimentos e resultados conquistados;
e) Avaliação permanente dos processos com vistas
à melhoria dos resultados;
f)
Publicização dos projetos e seus resultados em eventos
científicos da Universidade, da Pedagogia e em diferentes âmbitos.
Atividades previstas
a)
Pesquisa: Elaborar, aprovar e desenvolver uma ampla
pesquisa[18]
que tenha como tema central os processos de formação do leitor estudante da
Licenciatura em Pedagogia e assim definir o Perfil leitor do
estudante de Pedagogia FaE/UFPel. Questões como “O que leu na
infância? Quem foram seus autores/títulos e gêneros prediletos? O que lê
atualmente? Quais seus procedimentos de leitura? Quais seus autores prediletos?
Quais as obras que mais admira?” são algumas das que integrarão os
procedimentos metodológicos. O intuito é traçar um perfil do estudante – futuro
professor – uma vez que a licenciatura tem como produto a formação de
professores prioritariamente para os anos iniciais do Ensino Fundamental e,
nele, a formação do leitor como tema preponderante. Com a proposição pretendo
conhecer e dar a conhecer a leitura e suas práticas, entre os estudantes de
Pedagogia.
b)
Extensão[19]: Proponho o uso, integral e frequente da Sala de Leitura Erico Verissimo,
espaço criado em 2015[20].
A partir dela, desenvolver micropolíticas de leitura literária, uma delas as visitas
técnicas de professores e bibliotecários. Além disso, ampliar a assessoria a
escolas públicas através da instalação de Bibliotecas escolares[21],
aos moldes do que vem sendo realizado desde abril de 2016.
c)
Ensino[22]: Como alargamento da proposta, cabe, ainda, disseminar ensinamentos
concernentes à leitura e suas qualidades, através de eventos a partir do acervo
múltiplo e rico que já existe na Sala de Leitura Erico Verissimo. Assim,
proponho uma série de eventos como: 3º Curso Mediadores em Leitura Literária, 2º
Marcadores de Livros: Curso de Confecção; 5º Sarau Literário no Mercado
Central; 4ª Visita guiada ao centro histórico com parada especial na Biblioteca
Pública Pelotense; 7ª Aula na Livraria; 3ª Visita ao Sebo de “Seu” Ramão;
Visita guiada à feira do Livro de Pelotas e Viagem de estudos à Feira do Livro
de Porto Alegre.
Outras ações e atitudes a serem mantidas e desenvolvidas bem como incentivadas
são
a)
Grupos de estudos, com o intuito de qualificar as estudantes para o trabalho pedagógico
na escola;
b)
Aprendizado
de línguas estrangeiras;
c)
Elaboração de um jornal anual do PET/Educação em parceria com o curso de Jornalismo da
UFPel;
d)
Viagens de estudos e a eventos científicos para a ampliação do universo cultural e
artístico das futuras professoras;
e)
Democracia direta no
trato das questões internas do PET/Educação.
Declaração
Declaro, como Tutora do PET/Educação gestão 2016-2019, que a proposta acima foi elaborada por mim e seus desdobramentos são
de minha inteira responsabilidade.
Cristina Maria Rosa
Pedagoga/Doutora em Educação
Docente Associada III na
FaE/UFPel
[1] Oficialmente instituído pela Lei
11.180/2005 e regulamentado pelas Portarias nº 976/2010 e nº 343/2013, nestes
documentos conhecemos como o programa deve funcionar, qual a constituição
administrativa e acadêmica, além de estabelecer as normas e a periodicidade do
processo de avaliação nacional dos grupos. O Programa PET da UFPel está
institucionalizado por aprovação no COCEPE, fazendo parte dos Programas da
Pró-Reitoria de Graduação. Disponível em: http://wp.ufpel.edu.br/prg/programas/pet/
[2] Programas frequentes, mas não só, o PET/Educação
tem público estimado em torno de 40 a 80 estudantes por evento que organiza.
[3] Elaborado de forma compartilhada e aprovado em
todas as instâncias, o PET/Educação se caracterizou, nestes anos todos, por
manter, inicialmente um trio e nos últimos anos uma dupla de professoras
doutoras na Tutoria Compartilhada.
[4] Consolidação observável na oferta do VIII Curso de Alfabetização, que ocorreu em maio e junho
de 2015, (http://peteducacao.blogspot.com.br/2015/06/fotos-do-viii-curso-de-alfabetizacao.html) e na realização da
oitava edição do Programa Como
Ensinar,
ocorrida entre junho e outubro de 2015 (http://peteducacao.blogspot.com.br/2015/06/vem-ai-mais-um-como-ensinar-artes.html).
[5] Informação disponível no documento “A UFPel em Números”
(ano base 2015) assinado pela Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento da
UFPel. Pelotas, fevereiro de 2016.
[6]
Informação disponível no portal do MEC: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/PETmanual.pdf
[7] Ação e Pesquisa em Educação
Popular, Agronomia, Arquitetura, Artes visuais, Computação, Conservação e
Restauro, Educação, Educação Física, Engenharia Agrícola, Engenharia Hídrica, Conexões
de Saberes – Diversidade e Tolerância, Física, Meteorologia, Odontologia e Fronteiras – Saberes e Práticas Populares.
[8] No caso do Pet/Educação, há um
vínculo bastante profícuo iniciado em 2008 com o PET/Física, que resultou no
FISPED. A proposta integrou estudantes que estavam em docência na EJA e juntos,
desenvolviam conhecimentos com seus alunos jovens e adultos. No último ano, um livro digital literário ilustrado sobre Galileo
Galilei e a composição dos movimentos, endereçado a crianças entre 4 e 12 anos
de idade, foi elaborado e disponibilizado. Mais informações ver: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com.br/2016/06/galileu-e-o-perspicilium.html.
[9] Projeto Novos
Caminhos e Projeto Leitura Literária
na Escola são dois originados em áreas diferenciadas e que, pela proposição
e coordenação, oferecem formação mais integral às estudantes. Ambos são
compartilhados e geridos em parte das horas que a tutoria reserva à gestão do
PET/Educação.
[10] Disponível em: http://peteducacao.blogspot.com.br/
[11] Informação disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/PETmanual.pdf
[12] Elaboração e produção de um
processo, saboroso, organizado e intencional, de apresentação do livro
literário ao leitor. Entendo o livro literário – em seus variados gêneros –
como artefato cultural por excelência da cultura escrita e a alfabetização
literária como tarefa primordial do Pedagogo. Como processo, a alfabetização
literária parte de um estado – o saber anterior, o repertório – e
pretende chegar a outro estado: o leitor fluente. Para tal, uma metodologia de
intervenção deve ser acionada. Repleta de procedimentos – simples, mas
articulados e intencionais – demandam sensibilidade e critérios para a escolha
dos livros, um ouvido atento e pragmatismo (ROSA, 2016) Disponível em: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com.br/2016/02/alfabetizacao-literaria-por-uma.html
[13] Espaço de leitura e proteção de AC=ervos
literários, funciona desde 17/12/2015, sob coordenação da Drª Cristina Rosa e
com a monitoria orientada de seis estudantes que se revezam no atendimento ao
público de segunda à sexta-feira, prioritariamente nos horários de intervalos
das aula.
[14] Projeto de extensão desenvolvido por mim desde
2011, está registrado no COCEPE/UFPel sob o código DIPLAN/PREC: 51970044. Um de
seus resultados é o livro digital Leitura na Escola: Princípios e Procedimentos
(ROSA, 2014). Mais ver: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com.br/2016/06/leitura-literaria-na-escola-principios.html
[15] Como uma das primeiras ações neste sentido,
estamos realizando, desde abril de 2016, a reforma estrutural, de mobiliários e
de procedimentos e uso da Biblioteca da Escola Estadual de Ensino Fundamental
Fernando Treptow. Parte das informações a respeito deste projeto e relato de
seu andamento pode ser obtida em: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com.br/2016/06/biblioteca-na-escola-aprendendo-fazer.html
[16] Cultura do escrito é tudo que envolve a
preservação, reconhecimento e uso do que, como humanidade,
produzimos como registro/memória. Utilizando os
códigos disponíveis em cada uma das épocas, a cultura do escrito
é integrada pelo repertório e acervo produzido e preservado.
[17] Artigo disponível em: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com.br/2016/04/do-oral-ao-escrito-duas-artes.html
[18] Pesquisar, para mim, é garantir a dúvida
enquanto possibilidade de perscrutar a realidade, empírica e teoricamente.
Pesquisar é assegurar a pergunta, sempre, de todos os modos e ângulos.
Assegurar sua legitimidade e existência, bancar sua premência e importância na
formação do estudante.
[19] Além da nova proposição, intenciono
apoiar a continuidade de dois projetos históricos para o PET/Educação:
Projeto Leitura Literária na Escola e Projeto Novos Caminhos.
[20] A sala foi inaugurada em 17/12/2015
e tem como objetivo ofertar à comunidade eventos no campo da leitura literária
especialmente no período de recesso acadêmico da UFPel. Através dela, ações
foram iniciadas, entre elas, uma pesquisa (Alfabetização Literária de Bebês:
estudo de caso), uma campanha de doação de livros literários Infantis para
as crianças (Livros para Mariana, MG) e visitas técnicas para docentes de
escolas da região. A Sala de Leitura
Erico Verissimo abriga quatro acervos: Livros sobre a Literatura e seu ensino;
Obras de Literatura Universal; Obras de Literatura Infantil e Obras de
Literatura Infanto-Juvenil (PNBE/2015-2016).
[21] O projeto de recuperação do espaço interno da
biblioteca na Escola Estadual de Ensino Fundamental Fernando Treptow (Bairro
Fragata/Pelotas, 2016) vem sendo desenvolvido desde abril de 2016 e comporta recuperação
física (paredes, pisos, janelas, mobiliários), dos artefatos culturais (livros
coleções, dicionários, mapas,) além de proposição de uso, ou seja, implantação
de metodologias de empréstimo e apropriação dos artefatos ali contidos.
[22] Além da nova proposição, pretendo
dar continuidade a dois eventos de comprovada aceitação e sucesso entre os
estudantes que o realizaram nestes anos que me antecederam, a saber: Curso de
Alfabetização e Projeto Como Ensinar.
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