Leitura Literária na
FENADOCE
Cristina Maria Rosa
Alessandra Steilmann
Cinara Tonello Postringer
No dia 16 de junho, em mais
uma Feira Nacional do Doce – a FENADOCE – a Universidade Federal de Pelotas se
fez presente. No Estande da UFPel, a cada duas horas, um grupo de pesquisa,
ensino ou extensão representava a ciência que se faz na instituição. O objetivo
era publicizar cursos, temas, projetos, ações.
Convidados pela Pró-Reitoria
de Extensão e Cultura, o Grupo PET Educação esteve presente evidenciando,
socialmente, quais as atividades que desenvolve na Faculdade de Educação e fora
dela.
A escolha, entre todas as
ações do grupo PET Educação foi pela Leitura
Literária desenvolvida na Sala de
Leitura Erico Verissimo. Por ser a mais instigante para o público, em
especial as crianças, os personagens dos contos de fada estiveram lá e
divertiram e informaram os visitantes.
A sala de leitura
A sala de leitura Erico Verissimo foi inaugurada
em 17 de dezembro de 2015. O intuito foi ofertar, à Universidade e à Faculdade
de Educação, em especial, a oportunidade de refletir sobre a formação de
leitores e a mediação de leitura. O grupo que a idealizou (GELL) reuniu
acervos, propostas, pessoas, móveis, espaço e muita vontade de ler em um local
agradável e silencioso.
Ler é uma das dimensões que deve ser levada em
consideração no processo da formação do leitor. Ler obras reconhecidas como
fundadoras, integra uma das micropolíticas desencadeadas pela coordenação da
sala que oportuniza, em diferenciados horários do dia e durante toda a semana,
a frequência a seu acervos.
Ler, para a coordenação e os bolsistas que mantém
a sala aberta e em uso, significa contribuir para o desenvolvimento do
pensamento crítico. A necessidade de ampliar e qualificar repertórios e acervos
de literatura na formação do professor é mais uma das razões que movem a
equipe.
Estruturador e primordial no exercício cotidiano
da docência, a formação do leitor literário é o maior objetivo da Sala que
promove cursos, minicursos, saraus, estudos, intervenções e recebe grupos para
visitas técnicas e aulas literárias.
A justificativa para sua proposição é que jovens que
chegam à Universidade precisam ser apresentadas à linguagem literária, devem
ser “alfabetizados literariamente”. A oportunidade de entrar em contato com
impressos que a Universidade e a sociedade valorizam acontece através do professor,
uma ponte entre o livro e o estudante, de acordo com ROSA (2015). Para a autora, a alfabetização literária é “um processo de
apresentação do mundo da literatura aos demais” e, quando é planejada, requer a
atitude de um mediador - uma pessoa que "estende pontes entre os livros e
os leitores" (REYES, 2014). Ao selecionar “livros que fascinam”, os
mediadores transformam pessoas em leitores. Leitores de imagens, leitores de
textos, leitores de sentidos, leitores de vidas.
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