Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente...

 


Em memória de Erico Verissimo

Paloma Wiegand

 

Século XX. Foi nessa época, destacada por incontáveis avanços tecnológicos, conquistas da civilização e reviravoltas em relação ao poder, que brilhou uma estrela popularmente chamada de Erico Verissimo.

Metaforicamente falando, mas nem tanto.

 

Vida

Erico Lopes Verissimo, um dos escritores brasileiros mais populares do século XX, nascido em 17 de dezembro de 1905, no município de Cruz Alta, localizado no Rio Grande do Sul, provinha de família rica. Tendo perdido grande parte dos bens no começo do século por ter um pai perdulário, o “guri” trabalhou desde a juventude. Na adolescência, Erico, que sempre mostrara interesse intenso pela leitura, foi para Porto Alegre para dar continuidade a seus estudos.

Ao compasso da separação de seus pais, em 1922, o jovem trabalhou como balconista de uma seguradora, e também no Banco Nacional do Comércio. Retornando à sua cidade natal, tornou-se sócio de um amigo da família na farmácia, apenas até o momento em que, poucos anos depois, o empreendimento faliu.

Dizem, que Erico preferia ler e aprender línguas do que atender aos clientes...

Boatos.

Por volta dos seus vinte e cinco anos de idade, retorna à capital Porto Alegre e, aí sim, passa a dedicar-se ao que realmente lhe interessava – a literatura. Assim, escreveu para os jornais "Diário de Notícias" e "Correio do Povo". Mais tarde, foi eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Imprensa.

Em 1931, casou-se.

Com Mafalda Halfen |Volpe

E, com ela, teve dois filhos.

Luis Fernando e Clarissa.

Algum tempo depois, diante da censura imposta pelo Estado Novo, decidiu ir, com a família, para a América do Norte. Morando nos Estados Unidos, também foi professor de Literatura e História do Brasil, onde tornoa-se Diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana.

Ao retornar ao Rio Grande do Sul, deu início, em 1947, a sua mais famosa e aclamada obra, a trilogia O tempo e o vento.

Erico destacou-se por seus frutos literários com reconhecimento e traduções internacionais – mais de quinze idiomas diferentes. Dentre seus feitos, encontramos instigantes contos – As mãos de meu filho (1942) e O ataque (1958) – e romances como Caminhos cruzados (1935), Música ao longe e Um lugar ao sol, ambos de 1936, Olhai os lírios do campo (1938), Saga (1940) e O resto é silêncio (1943).

O tempo e o vento foi escrito em tempos diferentes e publicado em três volumes: O continente, em 1949, O retrato, em 1951 e O arquipélago, em 1961.

Além destes, publicou muito mais...

 O senhor embaixador, em 1965, O prisioneiro, em 1967 e Incidente em Antares, em 1971. A Novela Noite, publicada em 1954 é também parte de sua biobibliografia.

Literatura Infanto-Juvenil de Verissimo: um capítulo à parte...

Em breve, escrevo sobre os 11 livros que Erico Verissimo dedicou aos infantes. Eles são: A vida de Joana d’Arc – 1935, As aventuras do avião vermelho – 1936, Os três porquinhos pobres – 1936,  Rosa Maria no castelo encantado – 1936, Meu ABC – 1936, As aventuras de Tibicuera – 1937, O urso com música na barriga – 1938, A vida do elefante Basílio – 1939, Outra vez os três porquinhos – 1939,  Viagem à aurora do mundo – 1939, e Aventuras no mundo da higiene – 1939.


Autobiografia de Erico Verissimo:

O escritor diante do espelho (1966), Solo de clarineta: Memórias (1973) e Solo de clarineta: Memórias (1976), em edição póstuma, organizada por Flávio Loureiro Chaves é o trio de obras para conhecer com mais intimidade o maior escritor gaúcho.

 

Lendo Verissimo: Paloma indica...

Ao escrevermos sobre um escritor, é impossível evitar ilustrar essa escrita.

Verissimo transpassa os poros de minha pele.

Selecionei, com o intuito de transmitir adequadamente suas características, algumas de suas frases.

Aprecie...

 

Ninguém deve culpar-se pelo que sente, não somos responsáveis pelo que nosso corpo deseja, mas sim, pelo que fizemos com ele.

 

Na minha opinião, existem dois tipos de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar.

 

Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.

 

Onde encontrar Verissimo

Seus livros podem ser encontrados nas livrarias e bibliotecas e, também, podem ser adquiridos pela internet.

Uma referência é o livro Caderno de Leitura, disponível em formato PDF, através do link: https://www.companhiadasletras.com.br/sala_professor/pdfs/CadernoLeiturasEricoVerissimo.pdf .

 

E atualmente?

Além de ser um dos escritores brasileiros mais conhecidos no exterior, Erico Verissimo, encantadoramente, impactou muitas gerações com a sua forma simples e direta de compor os textos, esbanjando talento e colhendo admiradores.

Sua escrita “percorre as veias” de muitos amantes literários, até os dias atuais. Apesar da morte, em 28 de novembro de 1975, há 45 anos atrás, a “estrela” de Erico Verissimo não deixou de brilhar.

Hoje, 28 de novembro, é um dos dias que recordamos sua existência.

Seu nome.

Em memória e respeito a um brasileiro inimitável, dedicamos, nós do PET Educação, esse pequeno texto.

 

 

PET Educação repudia toda e qualquer forma de violência contra as mulheres!

Violência: não mais!

 

Sofrimento físico, sexual ou psicológico representa o que entendemos por violência contra as mulheres.

Para que não mais ocorra, nesse dia 25 de novembro, data e que o mundo observa, discute, se organiza e luta pela inaceitabilidade da violência contra quem produz a espécie humana a partir do ventre, o PET Educação convidou mulheres a escrever sobre o tema. Duas delas, Angélica e Jessica, deixaram impressas aqui as suas palavras.

Leia...

 


25 de novembro, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres!

Angélica Karsburg

Jéssica Corrêa

           

Reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1999, o dia 25 de novembro é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Essa um dia para abordar uma das violações de direitos humanos mais difundidas, persistentes e devastadoras da atualidade. Pois, de acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica. Entende-se que a violência contra a mulher é uma questão social e de saúde pública, essa violência não distingue cor, classe econômica ou social, e está presente em todo o mundo, infelizmente.

A violência contra mulheres e meninas, como já mencionamos, é uma das violações dos direitos humanos que persiste ao longo do tempo em todo o mundo. Antigamente, a violência dos companheiros não era denunciada pelas mulheres, por serem consideradas “posses” dos seus maridos, tendo assim que obedecer e se calarem diante dos seus “donos”. Nos dias atuais, a realidade vem se transformando e as denúncias vêm aumentando, mas ainda há muita impunidade e os casos de violência que aparecem todos os dias, tem números devastadores, mas mesmo assim, na maioria dos casos, as devidas providências não são tomadas. Silêncio, estigmatização e vergonha são apenas algumas das consequências sofridas pelas vítimas, que em muitos casos “preferem/optam” por não denunciarem os seus agressores. Seja pela situação de vulnerabilidade em que se encontra, seja por dependência emocional ou até mesmo pela esperança de que as desculpas e promessas de mudança são verdadeiras e que “dessa vez foi a última vez”.

Segundo a Declaração sobre a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, emitida pela Assembleia Geral da ONU, em 1993, a violência contra a mulher é “qualquer acto de violência baseado no género do qual resulte, ou possa resultar, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico para as mulheres, incluindo as ameaças de tais actos, a coacção ou a privação arbitrária de liberdade, que ocorra, quer na vida pública, quer na vida privada”.

Origem da data...

O dia 25 de novembro foi escolhido em homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, que foram violentamente torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo. As irmãs dominicanas eram conhecidas por "Las Mariposas" e lutavam por melhores condições de vida na República Dominicana. Sendo assim, a data surge em decorrência do Dia Latino-americano de Não Violência Contra a Mulher, que foi criada durante o Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, realizado em Bogotá, Colômbia.

Dentro da Universidade Federal de Pelotas temos um grupo de pesquisas e estudos intitulado “Mariposas Insurgentes”, em homenagem a essas três irmãs e é coordenado pela recém eleita Vice-Diretora da Faculdade de Educação, Aline Accorsi. O grupo tem como objetivo contribuir para o processo formativo de estudantes de Pedagogia e Licenciaturas nas temáticas de minorias sociais e ação política, em especial na área de gênero e sexualidades.

O grupo, antes da atual pandemia, tinha encontros semanais, nos quais eram tratados diversos assuntos relacionados a violência de gênero, feminismo e minorias sociais. A professora Aline apresentava autoras que tratavam sobre os temas descritos anteriormente e eram feitos estudos a partir disso.

Na Faculdade de Educação foram realizadas algumas intervenções, com manequins no meio dos corredores para problematizar, entre muitas outras coisas, a violência de gênero. Também participaram de eventos sociais, como protestos pela educação e exposições públicas do material de estudo. O grupo Pet Educação já contou – e ainda conta – com bolsistas que passaram pelo grupo Mariposas Insurgentes.

Alguns tipos de violências...

ü Violência Física: tapas, socos, espancamentos, estrangulamento, sufocamento, sacudir, apertar o corpo, atirar objetos, feminicídio;

ü Violência Psicológica: perseguição, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento social, insultos, chantagens, exploração, ridicularização, controlar o dinheiro, estelionato, distorcer e omitir fatos;

ü Violência Sexual: estupro, estupro conjugal, atos sexuais forçados, avanços sexuais indesejados, abuso sexual infantil, casamento forçado, perseguição, assédio nas ruas, mutilação genital, exploração sexual.

Concluindo...

Criar e aprovar melhores leis para combate e exterminação da violência contra as mulheres, assim como fazer valer as já existentes, pode ser um fator determinante para que as mulheres deixem de ser agredidas. Contudo, também precisamos pensar em educar a nossa sociedade para que as mulheres (re)conheçam os seus espaços e tenham mais voz ativa nas suas relações (pessoais e profissionais) e que quando ela disser “não”, a sociedade (principalmente os homens) entenda que é não.

Não se cale, denuncie. Disque 180.

Bônus:

A convite do PET Educação, Aline Accorssi escreveu para o blog. A professora Coordena o Mariposas Insurgentes e, atualmente, exerce o cargo de Vice-Diretora da FaE/UFPel.

Para ler o texto de Aline, clique em: https://peteducacao.blogspot.com/2020/11/dia-internacional-para-eliminacao-da.html


 

 


PET no CIC: entre os 100 trabalhos mais relevantes de pesquisa!

 

24 de novembro foi "Dia de PET na SIIEPE UFPel

Cristina Maria Rosa

 

 

Iniciou na segunda-feira, dia 23 de novembro, a 6ª SIIEPE na Universidade Federal de Pelotas.

Nela, trabalhos de pesquisa, ensino e Extensão estão sendo conhecidos além de suas origens.

Na tela, os vídeos dos estudantes e logo depois, diálogo com a banca composta por professores doutores. Tudo ao vivo, com intérpretes e a equipe de apoio tecnológico da UFPel.


O PET na SIIEPE


Débora Monteiro e Paloma Wiegand é que brilharam no dia 24 de novembro.

Seus trabalhos, lindamente defendidos ante a banca de quatros docentes da área das humanas, foi comemorado por todos nós, que estávamos na sala, auando como orientadora e convidados.

Em breve, leia aqui, na íntegra os trabalhos das Licenciandas em Pedagogia que foram selecionadas entre os 100 Trabalhos mais relevanes em pesquisa na UFPel em 2020.

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher


25 de novembro: Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher

Professora Aline Accorssi

Líder do Grupo Mariposas: minorias sociais, resistências e práticas de transformação

Vice diretora da Faculdade de Educação

Universidade Federal de Pelotas

 

 

"Se me matam, levantarei os braços do túmulo e serei mais forte".

Minerva Mirabal

 

 

Ainda que a violência contra as mulheres seja uma bandeira de luta permanente e cotidiana, o dia 25 de novembro tem sido uma data importante para refletirmos sobre as diferentes violências que as mulheres vivenciam ao redor de todo o mundo. Mas você sabe a história desta data?

Em 25 de novembro em 1960, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Tereza Mirabal, foram assassinadas pela polícia a mando do ditador Rafael Leônidas Trujillo da República Dominicana. Las Mariposas, nome que utilizavam para se identificar nas atividades políticas, combatiam fortemente aquela ditadura. Foram presas, estupradas e torturadas inúmeras vezes e pagaram o preço dessa luta com a própria vida. Seus corpos foram localizados em um precipício estrangulados e espancados para que, quando fossem encontrados, a morte parecesse com um acidente de carro. Esse acontecimento repercutiu no país, causando grande comoção. Somou-se a isso um aumento dos crimes, torturas e desaparecimento daqueles que se opunham ao regime. Pouco tempo depois, o ditador foi assassinado. As irmãs Mirabal, Las Mariposas, viraram um símbolo de participação política, de luta e de resistência em seu país, mas também fora dele. Assim, em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas reconheceu o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, lembrando a história das Mariposas.  

 

Lembre:

- Situações de violência contra a mulher não se restringem a grupos específicos, cultura, raça/etnia, religião, idade, classe ou escolaridade. Contudo, são vivenciadas de distintas formas, conforme, especialmente, o grau de desigualdade no acesso a recursos, serviços ou redes de apoio.

 

- Existem diferentes tipos de violência (muitas delas nem são percebidas como violência): física, psicológica, sexual, patrimonial e moral e todas precisam ser combatidas. Veja algumas informações do Instituto da Maria da Penha (https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/tipos-de-violencia.html).

            Física: qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher.

            Psicológica: qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.

Sexual: qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.

Patrimonial: qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

Moral: qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

 

Se você está passando por alguma situação de violência, procure ajuda. Ligue 180, procure o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (3279-4240 e 3279-4713) ou a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (3310-8181). Veja mais informações: http://www.pelotas.com.br/noticia/prefeitura-lanca-campanha-para-coibir-a-violencia-contra-a-mulher

 

 

As vozes de novembro...


Ilustração Maurício Negro

20 de novembro: vozes...

O PET Educação convidou a Francisca, Licenciada em História, Especialista em Direitos Humanos e Cidadania e Mestranda em História, militante das causas de todos nós, humanos, para escrever algo  publicar aqui, no dia de hoje.

Agradecemos a ti, Fran, pela emocionante escrita, tão gentilmente compartilhada. E, afirmamos em treze vozes: estamos contigo e, juntos, somos melhores!

  

Sou descendente de povo rico de pluralidade!

Francisca Mesquita Jesus[1]

 

Quando nos colocamos na condição humana, não temos raça, cor de pele, distinções sociais, econômicas, políticas, temos apenas a condição de humanidade, essa que nos faz ver na alma, ver além.

Não sou descendente de escravos, sou descendente de reis e rainhas africanas, sou descendente de povo forte, aguerrido em sua cultura e rico de pluralidade.

Meus ancestrais foram aqui subjugados, mortos, violentados de todas as formas, foram aqui objetificados, massacrados, mas nunca se absteve da luta, nesse dia 20 de novembro não comemoramos consciência, nem sequer nos alegramos. Nesta data, colocamos à flor nossa ancestralidade, compartilhamos saberes negros, escutamos vozes negras, que se estendem e anunciam que um novo tempo se aproxima.

Deixo aqui, um poema de Conceição Evaristo...

 

Vozes-mulheres

A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio.
ecoou lamentos
de uma infância perdida.

 

A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.

 

A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.

A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e
fome.

 



[1] Licenciada em História, Pós-graduada em Direitos Humanos e Cidadania, Mestranda em História.

Criatividade, uma capacidade inerente do ser humano.

Por: Estefânia Konrad

No dicionário, a palavra criatividade está descrita como a qualidade ou característica de quem ou do que é criativo e também, inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, sejam no campo artístico, no científico, esportivo entre outros.

Dada à importância desta capacidade inerente do ser humano, é que se instaurou uma data para comemorar e incentivar pessoas criativas. No Brasil a data começou a ser comemorada no ano de 2014 a partir de uma iniciativa do psicólogo Lucas Foster, sendo ele o porta-voz do Comitê Organizador do Dia Mundial da Criatividade no país. Por dois anos, a criatividade foi celebrada seguindo o mesmo calendário comemorativo de Portugal, que festeja esta qualidade (ou característica) no dia 17 de novembro.

Percebendo a relevância de comemorar este talento de inventar e inovar, é que a Organização das Nações Unidas estabeleceu um dia mundial de celebração, sendo este o dia 21 de abril. Portanto, nessa data, celebra-se a capacidade de fazer perguntas e procurar as melhores respostas para elas, usando para isso a imaginação.

Segundo a ONU, a iniciativa de celebrar a importância da criatividade surgiu no início do século 21, quando líderes em diversos países criaram suas datas específicas para incentivar e fomentar o comportamento criativo e inovador como estratégia para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Como saber se sou criativx?

Uma pessoa criativa é uma pessoa pioneira, que tenta fazer coisas que nunca foram feitas antes. É, também, capaz de sair da sua zona de conforto, observar o mundo ao seu redor, absorver as informações e generosamente projetar suas ideias e feitos para outras pessoas.

Portanto, comprometa-se a ser criativo no trabalho, na escola ou em casa. Faça as coisas de modo diferente. Aponte as suas ideias, faça um vídeo, componha uma música ou escreva um texto para partilhar com os amigos, pratique.  A prática de qualquer atividade eleva sua qualidade.

Sobre criatividade: Para pedagogas e pedagogos

O “dia da criatividade”, para profissionais da educação, principalmente das crianças, crianças pequenas e crianças bem pequenas é todos os dias!

Estudos apontam que o processo de criatividade tenha o começo na infância, quando as crianças possuem suas iniciativas incentivadas e devidamente elogiadas, sempre que estas ações são valorizadas, tendemos a criar cada vez mais.

A criatividade faz o mundo avançar, o pensamento criativo do ser humano foi o motor que capacitou grandes invenções e descobertas. E nós somos os profissionais que teremos o primeiro contato com a formação educacional de seres humanos, sejamos criativos e incentivadores, para plantarmos a semente da potencia que essa capacidade intui e assim vivermos em um mundo muito mais criativo.

Referências:

CALENDARR. Dia da Criatividade. Disponível em: https://www.calendarr.com/brasil/dia-da-criatividade/ Acesso em: 12 nov. 2020.

CAMPOS, Jorge. ONU coloca Dia Mundial da Criatividade em seu calendário oficial. Moov, 21 abr. 2018. Disponível em: http://www.agenciamoov.com.br/Blog/ONU-coloca-Dia-Mundial-da-Criatividade-em-seu-calendario-oficial/76 Acesso em: 12 nov. 2020.

PIRES, Rafael. Dia da criatividade: veja o que comemorar no dia 17 de novembro. Rockcontent, 16 mar. 2020. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/dia-da-criatividade/ Acesso em: 12 nov. 2020.

UNICESUMAR. No dia 17 de novembro é celebrado o Dia da Criatividade. 20 nov. 2017. Disponível em: https://www.unicesumar.edu.br/blog/dia-da-criatividade/ Acesso em: 12 nov. 2020.

WEB, Colégio. Dia da Criatividade – 17 de novembro. 23 nov. 2016. Disponível em: https://www.colegioweb.com.br/novembro/dia-da-criatividade-17-de-novembro.html Acesso em: 12 nov. 2020.